quarta-feira, 19 de junho de 2013

SELEÇÃO DE MONITORES

SELEÇÃO DE MONITORES PARA O


X CONGRESSO BRASILEIRO DE LINGUÍSTICA APLICADA - UFRJ

09 A 12 DE SETEMBRO DE 2013

Aberta a todos os alunos da Graduação em Letras da UFRJ

Inscrições: 20 de JUNHO a 15 de JULHO de 2013

Local: Secretaria do Departamento de Letras Anglo-Germânicas – Faculdade de letras UFRJ

sábado, 15 de junho de 2013

"Camisa listada" e Paraty

Vejam as voltas do mundo: vim eu aqui falar o porquê de 'parati' ser sinônimo de cachaça e lembrei que vocês bem estão íntimos de uma música em que a palavra 'parati' é usada com esse sentido. Eu ia escrever o texto mas achei um que já conta a história:

Paraty foi fundada por volta de 1600. O primeiro povoado ficava no outro lado do rio, onde se ergueu uma igreja a São Roque. Por volta de 1640 os índios que viviam onde hoje é Paraty foram expulsos e a cidade se mudou para o lugar atual. Mas agora com a nova padroeira: Nossa Senhora dos Remédios.

Paraty ganhou importância no século XIX porque servia de porto que levava o ouro de Minas Gerais para Portugal. Durante esta época de riqueza, vários sobrados começaram a ser construídos e Paraty se tornara o segundo porto mais importante do Brasil.

Quando o ciclo do ouro terminou, Paraty passou a se dedicar à produção de cachaça. A melhor pinga 
do Brasil foi produzida aqui. E o nome da cidade acabou virando sinônimo da bebida.
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Terra da Cachaça
"Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí...
Em vez de tomar chá com torrada ele tomou Paraty."


                                                                                                                        Assis Valente  

A música é de Assis Valente, mas foi popularizada pela voz de Carmem Miranda.

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Depois da cachaça, o porto de Paraty foi usado para embarcar, diretamente para Portugal, o café vindo do Vale do Paraíba. Foi outro "boom" econômico na história da cidade.

Após a abolição da escravatura, em 1888, Paraty foi esquecida. A população foi reduzida a menos de um vigésimo da original. Dos 16.000 habitantes restaram apenas 600.

Em 1954 foi aberta uma estrada que ligava Paraty ao interior, pelo Vale do Paraíba. Mas só na década de 70 a cidade se recuperou. A rodovia Rio-Santos ligou Paraty aos dois maiores centros do país. E, desde então, a cidade viu surgir um ciclo de turismo que dura até os dias de hoje.


E eu que não sou boba nem nada tive que trazer essa preciosidade pra casa: uma cachaça hiper licorosa chamada 'Gabriela' (já que é  saborizada com cravo e canela). Um brinde ao camisa listada!



#fazendoapinguça

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Missão de trabalho em Paraty

Oi pra todos!

A missão foi um sucesso! Fizemos duas entrevistas em um colégio estadual no centro de Paraty (o CEMBRA) e lá fomos tratadas com muito carinho, com direito até a partilhar o jantar dos alunos: um gostosíssimo prato de feijão, arroz, aipim e frango preparado pela Magali, merendeira da escola. Entrevistamos também o Edivaldo, que é charreteiro, e o Samuel, que é caiaqueiro. Ele tem inclusive vídeo no YT:



Alguém aí sabia que se usa cal pra fazer doce? Eu não sabia e aprendi com a Jorgina, que faz as receitas que aprendeu com a avó. Olha aí a doceira:


Registrando a passagem pela cidade - e de short mesmo, que eu só ia de calça pro colégio :)


Obrigada a vcs também, alunos queridos, por terem ficado sem mim durante a semana! Vim aqui pra contar que não foi em vão!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Não teremos aula na sexta 14 de junho




Oi pra todos! Estou cá em Parati, com o trabalho caminhando bem! Mas ainda passaremos a noite de quinta na cidade para terminar as entrevistas e não chegarei a tempo da nossa aula de sexta. Fiquem bem e até quarta!

PS: A pracinha fica no Pontal e deve ter sido bem frequentada hj. Mas as fotos bonitas ainda aparecerão por aqui!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

12 de junho!




Dia de devassidão na pracinha! Aproveitem!

Operação Paraty confirmada!

Oi pra todos!

Vamos mesmo a Paraty fazer trabalho de campo do ALiB nesta semana e, repensando nosso calendário, vou remarcar a entrega do trabalho das vibrantes para quarta-feira, 19 de junho. Boa notícia, não?


quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Diva!


Exercício de transcrição das vibrantes


A TAREFA:

Deixo aqui  diferentes  versões de duas músicas para download e proponho que transcrevam foneticamente e fonologicamente os "erres" (apenas os "erres", não se entusiasmem!).
Aqui tem a folha do exercício, com as letras das músicas e já toda preparada para a transcrição. É só imprimir: Exercício de transcrição fonética das vibrantes, fazer a transcrição e entregar presencialmente  no dia 14 de junho.

As músicas para download:

Camisa listrada - 1938 - intérprete: Carmen Miranda
Camisa listrada - 1967 - Intérprete: Marília Medalha
Disseram que eu voltei americanizada - 1940 - Intérprete: Carmen Miranda
Disseram que eu voltei americanizada - Intérprete: Adriana Calcanhoto
Disseram que eu voltei americanizada - Intérprete: Caetano Veloso

Aproveito para lhes deixar a gravação da famosa Taí (cujo título, na verdade, é "Pra você gostar de mim"), da autoria de Joubert de Carvalho. Esta foi a quinta das cinco músicas gravadas por Carmen Miranda em 1930, no início da sua carreira. A marchinha foi gravada no dia 27 de janeiro, bombou no carnaval de 30, e continua nas nossas bocas até hoje:

Taí
Eu fiz tudo pra você gostar de mim
Oh, meu bem, não faz assim comigo não
Você tem, você tem que me dar seu coração

E encerro o post ao som de "O que é que a baiana tem", de Dorival Caymmi.  Aqui podemos não só ouvir mas também ver a diva, nas cenas que sobraram de um dos seus números musicais no filme brasileiro Banana da Terra, de 1939. Foi para cantar esta música que ela se vestiu de baiana pela primeira vez. Como diz Ruy Castro, na biografia Carmen, depois desse episódio "Ioiôs e iaiás nunca mais seriam os mesmos". Nem nós.

http://www.youtube.com/watch?v=ojo3I59Gn6c