sábado, 26 de março de 2011

Pessoas que vivem nas áreas urbanas são mais felizes

Na aula de quarta fiz referência a um pesquisador que afirma que pessoas que vivem nas áreas urbanas são mais felizes. O nome dele é Edward Glaeser. Economista, professor da Universidade de Harvard, estudioso das áreas urbanas e autor do livro "Triumph of the city", que traz o sugestivo subtítulo "como a nossa invenção (as metrópoles) nos torna mais ricos, inteligentes, verdes, saudáveis e felizes". Bem, o que isso tem a ver com variação linguística e fonologia, só quem esteve presente viu e ouviu. Mas ficam os links para reflexão. O primeiro link é o da entrevista dele a Lúcia Guimarães, veiculada pelo programa Saia Justa, do GNT. O segundo, é o da página do professor na Universidade. A entrevista é show. Aproveitem!

Entrevista
Edward Glaeser

sexta-feira, 25 de março de 2011

Aula de 25 de março

Terminados os comentários da parte introdutória do Estrutura da língua portuguesa, inicia-se na próxima semana o módulo de fonética.

Leitura pedidas para 30/03:

C. Jr. Estrutura da língua portuguesa. "Sons vocais elementares e fonemas". pág. 33 a 38.
Callou e Leite. "O objeto da fonética e da fonologia" (pág. 11 e 12) e "A produção dos sons na linguagem humana" (pág. 13 a 15).

terça-feira, 22 de março de 2011

Aula de 18 de março - tarefas

Leitura pedida para quarta, 22 de março:

Estrutura da língua portuguesa, "Parte introdutória". pág. 11 a 29.

O propósito da leitura é estabelecer o link entre o curso anterior (Variação em língua portuguesa) e o curso de fonologia, que dará início à descrição linguística pormenorizada do português.

Ementa e bibliografia do curso de Fonologia

Código

Disciplina

Créditos

Carga Horária

LEV 112

Fonologia da Língua Portuguesa

4
4

Ementa
Fonética e fonologia sincrônicas do Português do Brasil.  Conceitos básicos. Vocalismo, consonantismo e prosódia. Processos fonético-fonológicos. Variação e mudança.

Programa
UNIDADE I – Introdução: conceitos básicos
1. Fonética
   1.1. Definição e aplicações
   1.2. Fases do processo fonatório
   1.3. Aparelho fonador: anatomia e fisiologia
   1.4. Alfabeto fonético
   1.5. Classificação dos sons consonantais e vocálicos
   1.6.  Elementos de prosódia
2. Fonologia
   2.1. Definição              
   2.2. Fonema, alofone e arquifonema
   2.3. Relação grafema/fone/fonema
   2.4. Sistema de traços

UNIDADE II – Fonologia do Português
1. Estrutura silábica
2. Padrões acentuais
3. Sistema vocálico
4. Sistema consonantal

UNIDADE III – Processos fonéticos e fonológicos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA


CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne (2004)  Iniciação à fonética e à fonologia.  Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 10ª ed. (1a ed. 1990)
CÂMARA JR., Joaquim Mattoso (1977)  Para o estudo da fonêmica portuguesa.  Rio de Janeiro: Padrão. (1a ed. 1953)
______ (      ) Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes. 36ª ed. (1a ed. 1970)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


BISOL, Leda, org (1996) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS.
CAGLIARI, Luiz Carlos (2002) Análise fonológica: introdução à teoria e à prática, com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas: Mercado de Letras.
CATFORD, John C. (1994) A practical introduction to phonetics. Oxford: Clarendon Press.
FERREIRA NETO, Waldemar (2001) Introdução à fonologia da língua portuguesa. São Paulo: Hedra.
LEMLE, Miriam (1999) Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática
MAIA, Eleonora Motta. (1986) No reino da fala: a linguagem e seus sons.São Paulo: Ática.
MATEUS, Maria Helena Mira (1975) Aspectos da fonologia portuguesa. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos.
MATTOSO CÂMARA JR, Joaquim. (1970) Problemas de lingüística descritiva.
_______ et alii (2003) Aspectos fonológicos e prosódicos da gramática do português. In: MATEUS, M. H. M. et alii Gramática da língua portuguesa. 5. ed. rev. e aum. Lisboa: Caminho.
MORAES, João. (2004) Os fenômenos prosódicos no português do Brasil. Ms. inédito.
SILVA, Thaïs Cristófaro (1999) Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Contexto.
 _______ (2003) Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sobre a palestra do Marcos Bagno

A palestra foi excelente. Os dois auditórios lotados e tudo o que precisamos ouvir sempre sobre variação linguística, norma padrão e norma culta. Dentro do estilo crítico e bem humorado do Marcos Bagno, cito uma das frases inspiradas da palestra:

"A norma padrão é uma espécie de Orixá. Mas, diferentemente deles, ela nunca baixa."

Ou seja: norma padrão é uma abstração, um ideal linguístico que não encontra realização na natureza.

E, de quebra, ele arrematou: "é que nem o fonema, que é uma abstração".

Bom começo para nossas reflexões do semestre!